29 de maio de 2012

Porquê conservar?


Há cerca de 10 mil anos, o homem só comia alimentos frescos, isto é, caçava a sua refeição no momento. Essas populações eram nómadas logo não tinham necessidade de armazenarem alimentos para posterior consumo.
A partir do momento em que a população humana se fixou numa certa área e começou a plantar e a criar animais, passou a haver um excedente de produção que poderia ser guardado e consumido nos períodos de escassez. Iniciou-se assim uma busca incessante do Homem por formas de conservar esses alimentos excedentes.

 A observação e a experiência ensinaram que o frio os conservava melhor. Com o fogo, aprendeu a defumar e com o sol e o ar aprendeu a secar a sua comida. Introduziu-os em recipientes e envolveu-os com substâncias protectoras como a argila, o mel, o azeite, o vinho, o vinagre, a gordura. Também aprendeu a salgar e secar a carne e o peixe.

E porque precisava este Homem pré-histórico de se preocupar com a conservação dos alimentos? Porque não permaneciam eles inalterados?

Isto porque todos os alimentos sofrem, ao longo do tempo, alterações físicas e químicas que alteram as suas características, tornando-os impróprios para consumo. Destaca-se a acção de microorganismos e insectos, a acção de enzimas do próprio alimento, e factores como a temperatura, a pressão ou a humidade, entre outras.

Mas, nem todos apresentam esta susceptibilidade a condições adversas. Surge assim a classificação dos alimentos em estáveis (açúcar, farinha), pouco perecíveis (batatas) e perecíveis (carne, peixe), consoante a sua facilidade de deterioração.

Dos factores de alteração dos alimentos, destaca-se a actividade dos microorganismos (bactérias > leveduras > fungos), por estar directamente relacionada com a saúde pública. Há assim necessidade de controlar esta actividade e crescimento para bem do ser humano: a água no alimento é o que mais influencia a actividade microbiana. A falta dela cessará a propagação. Ainda, o pH revela bastante importância, uma vez que nem todos os microorganismos são igualmente tolerantes a este factor. A disponibilidade de oxigénio e a humidade são também cruciais. Desta informação começamos a perceber facilmente que técnicas poderíamos utilizar para conservar os alimentos!

FONTES:
 http://abrasellondrina.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=161&Itemid=45
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Conserva%C3%A7%C3%A3o_de_alimentos


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