24 de maio de 2012

Reguladores de crescimento na pecuária

A criação de animais destinados à alimentação humana em verdadeiras “fábricas”,espaços densamente ocupados e sem condições para que os animais se desenvolvam naturalmente, permite produzir em grande escala num curto espaço de tempo. No entanto esta prática requer a utilização de substâncias com efeitos nocivos para a saúde humana.
Os antibióticos, por exemplo, embora contribuam para a prevenção de doenças e multiplicação de bactérias na flora intestinal dos animais, está comprovado que são responsáveis por provocar reações alérgicas e desenvolver resistência a antibióticos em seres humanos.

As hormonas sintéticas que são usadas pelos veterinários para tratar a asma ou reduzir os abortos, são administradas nestes animais pois aumentam a massa muscular. Com o mesmo objectivo, é preferida a alimentação do gado com recurso a farinha animal com teor proteico elevado. Têm-se verificado alguns desequilíbrios nos animais que seguem esta dieta e apresenta-se esta prática como principal responsável pelo aparecimento da variante humana da encefalopatia espongiforme bovina (BSE), mais conhecida pela doença das vacas loucas.

O uso exagerado destes reguladores de crescimento tem levantado muitas questões éticas e legais, de tal forma que em 2005, o Parlamento Europeu convocou uma conferência dedicada unicamente ao uso de hormonas de crescimento na pecuária cuja resolução pode ser consultada em: http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:51995IP1093:PT:HTML.

Fontes:
CARRAJOLA,Cristina; CASTRO, Maria José; HILÁRIO, Teresa, Planeta com Vida 12, Santilana Constância, 2009
BALDAIA, Ludovina; SILVA, Amparo Dias da; FÉLIX, José Mário; MESQUITA, Almira Fernandes; SANTOS, Maria Ermelinda, Terra Universo da Vida 12, Porto Editora,2011
OSÓRIO, Lígia Silva, Preparar os Testes Biologia 12, Areal Editores, 2010

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