A produção de alimentos transgénicos faz-se recorrendo à
técnica de rDNA. Utiliza-se um vetor que transportam os genes de interesse de
um DNA para outro DNA de uma célula do organismo que se pretende modificar
geneticamente. Assim, hoje são comuns as plantas no genoma das quais foram
inseridos, através desta técnica, genes que determinam características vantajosas.
A seguir, apresentamos as mais típicas culturas de
transgénicos a nível mundial.

Soja:
Na variedade mais conhecida usa-se um gene que confere resistência
aos herbicidas, transferido de uma bactéria do solo chamada de Agrobacterium tumefaciens.
O gene inserido provém de uma bactéria chamada “Bacillus thuringiensis” que provoca a
produção de um “veneno” que mata os insetos. Assim, deixa de ser necessário usar
tantos produtos químicos.
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Algodão:
São transgeridos genes com informação
para a produção de enzimas das bactérias Bacillus
thuringiensis (CryIA) e Klebsiella
pneumonize (Nitrilase) que oferecem resistência a herbicidas e larvas,
respetivamente. Assim, além da redução na utilização de herbicidas também se reduz
as perdas de algodão devido a ataques de insetos.
Este transgénico tem no DNa
das suas células dois genes retirados de narcisos e um gene retirado de uma bactéria.
Estes genes coficam a produção de uma substância chamada beta-caroteno, que é
um percursor de vitamina A.
Por este motivo, a obtenção de
arroz dourado pode ser considerada como um projeto que visa a sua distribuição
gratuita em países subdesenvolvidos.
De seguida apresentamos os
maiores produtores de transgénicos a nível mundial.
BALDAIA, Ludovina; SILVA, Amparo Dias da; FÉLIX, José Mário; MESQUITA, Almira Fernandes;SANTOS, Maria Ermelinda, Terra Universo da Vida 12, Porto Editora,2011
Gosto muito dos vossos textos. adoro a ideia da frase da semana...
ResponderEliminarcontinuem o bom trabalho, Salvador H.